Hoje, 2 de abril, é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, uma data essencial para ampliar o entendimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reforçar a importância da inclusão, respeito e acesso a direitos fundamentais.

Ao longo dos anos, essa data abriu espaço para um debate mais profundo sobre neurodivergência – um conceito que engloba não apenas o autismo, mas também TDAH, dislexia, discalculia, altas habilidades, entre outras formas únicas de funcionamento cognitivo.

Como psicóloga e pessoa neurodivergente, vejo de perto os desafios e também as riquezas de pensar e existir fora dos padrões esperados. Mas a conscientização, por si só, não basta. Precisamos transformar discursos em ações reais.

🔹 Como podemos tornar ambientes mais acessíveis?
🔹 O que estamos fazendo para acolher diferentes formas de pensar e aprender?
🔹 De que maneira garantimos que neurodivergentes sejam ouvidos e respeitados?

Sair do discurso e partir para a ação significa ajustar processos seletivos, flexibilizar formas de trabalho e ensino, ampliar diagnósticos e tratamentos acessíveis, e acima de tudo, garantir que a inclusão seja uma prática diária, e não apenas uma pauta de um único dia no ano.

A verdadeira inclusão acontece quando deixamos de esperar que as pessoas se encaixem em padrões rígidos e começamos a reconhecer, valorizar e adaptar o ambiente às diferentes formas de pensar, sentir e se relacionar.

Que este dia nos lembre da nossa responsabilidade coletiva de construir um mundo onde todas as mentes tenham espaço para florescer. Não basta falar sobre neurodiversidade – precisamos agir! 💙

#DiaMundialDoAutismo #Neurodiversidade #Inclusão #Conscientização #Ação #CadaMenteÉUmMundo